Para isso, alguns temas são estruturais para construção sólida dessa agenda. A inclusão digital é uma delas, ferramenta fundamental nesse processo, possibilitando o acesso a serviços financeiros, oportunidades de geração de renda e informações educativas que podem transformar vidas. No entanto, não basta oferecer acesso — é fundamental preparar as pessoas para navegar nesse ambiente de forma consciente e segura.

A geração de renda também desempenha um papel vital nesse contexto. A configuração populacional atual exige uma reflexão sobre o futuro do trabalho, onde a inclusão de pessoas acima de 50 anos nas estratégias das empresas e do governo é fundamental. Valorizar a experiência e fomentar a inovação nos modelos de trabalho garante a integração das pessoas 50+ no mercado, permitindo que todos compartilhem de uma economia mais dinâmica e sustentável, a partir de diferentes realidades, perspectivas e habilidades. Reconhecer o valor dessa população fortalece a economia e contribui para um ambiente mais inclusivo, onde todos ganham com uma troca constante de conhecimentos e perspectivas.

Outro pilar estrutural é a educação financeira. A tomada de decisão nas diferentes dimensões da vida sem o devido conhecimento sobre o próprio orçamento e a gestão financeira, podem causar dificuldades financeiras profundas a curto, médio e longo prazo, especialmente diante das mudanças nas políticas de aposentadoria e nos modelos de trabalho. Capacitar a população 50+ para gerir suas economias, planejar investimentos e evitar o endividamento excessivo é um passo necessário para construir uma sociedade economicamente ativa e digna.

Além disso, um aumento nos casos de golpes e fraudes financeiras, muitas vezes direcionados a pessoas idosas exige um esforço coletivo para mitigar as consequências dessas ações. A prevenção a essas práticas é fundamental para evitar perdas financeiras e promover a confiança no uso de tecnologias. Programas de conscientização e orientação são vitais para proteger esse público e preservar sua segurança econômica.

Dessa forma, o pilar de Segurança Financeira busca estimular, de forma inovadora, o bem-estar financeiro por meio da inclusão digital, geração de renda, educação financeira e prevenção a golpes e fraudes, criando uma sociedade mais equilibrada e com benefícios para todas as faixas etárias.